26/11/2013

Sabe o que é o Acidente Vascular Cerebral (AVC)?




O AVC é a principal causa da afasia, sendo também a primeira causa de morbilidade, invalidez e mortalidade na população portuguesa. Ocorre quando as células cerebrais morrem ou deixam de funcionar normalmente, pelo que a zona cerebral afetada deixa de executar a sua função. O AVC pode-se subdividir em dois tipos:

  •   AVC isquémico: resulta da obstrução de uma determinada artéria cerebral, responsável pela irrigação sanguínea do cérebro, provocando uma interrupção no fornecimento de oxigénio e de nutrientes.
  •   AVC hemorrágico: resulta do rompimento de uma determinada artéria cerebral, onde ocorre a extravasão de sangre para fora dos vasos.


(Retirada da Internet)
 Sintomas:
  •     Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  •    Alteração súbita da sensibilidade com sensação de dormência na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  •     Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
  •       Dificuldades de articulação, de expressão e/ou de compreensão;
  •     Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
  •        Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos.

          Fatores de risco:

            (As imagens do esquema foram retiradas da Internet)
Estes fatores conduzem ao envelhecimento precoce e aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC. Deve optar-se sempre pela prevenção, adotando um estilo de vida saudável, de forma a evitar possíveis incapacidades que poderão comprometer a qualidade de vida de um determinado indivíduo.

Quais são as alterações decorrentes de um AVC em que o Terapeuta da Fala pode intervir?


       Todas estas alterações e sentimentos despoletados pelo AVC poderão condicionar a evolução geral do quadro clínico de um indivíduo, sendo importante ter em atenção estes aspetos.
    O Terapeuta da Fala desempenha um papel importante na otimização das competências comunicativas do indivíduo, caso se revele necessária a intervenção deste. Além disso, juntamente com uma equipa multidisciplinar assume funções que visam a recuperação do indivíduo e a reintegração do mesmo no contexto familiar e social.

Quais são as alterações em que o TERAPEUTA DA FALA pode intervir?
Quais são as alterações em que o TERAPEUTA DA FALA pode intervir?

AFASIA - dificuldade no uso das palavras e/ou na compreensão daquilo que é dito.

DISARTRIA - alteração do controlo muscular das estruturas necessárias para a fala.

APRAXIA - dificuldade na coordenação dos movimentos necessários para a fala.

DISFAGIA - dificuldade em mastigar e/ou engolir os alimentos.

PARALISIA FACIAL - paralisia ou parésia de todos, ou de alguns músculos da face.

O TERAPEUTA DA FALA, juntamente com uma equipa de profissionais de saúde, tem um papel fundamental na maximização da recuperação e na facilitação da reintegração no ambiente familiar e social!

Quais são as alterações em que o TERAPEUTA DA FALA pode intervir?

AFASIA - dificuldade no uso das palavras e/ou na compreensão daquilo que é dito.

DISARTRIA - alteração do controlo muscular das estruturas necessárias para a fala.

APRAXIA - dificuldade na coordenação dos movimentos necessários para a fala.

DISFAGIA - dificuldade em mastigar e/ou engolir os alimentos.

PARALISIA FACIAL - paralisia ou parésia de todos, ou de alguns músculos da face.

O TERAPEUTA DA FALA, juntamente com uma equipa de profissionais de saúde, tem um papel fundamental na maximização da recuperação e na facilitação da reintegração no ambiente familiar e social!
Bibliografia:
  •     Associação AVC [AAVC]. (s.d.). Problemas de Comunicação Após um Acidente Vascular Cerebral. Acedido em 26 de novembro de 2013, em http://associacaoavc.pt/images/downloads/pdfs/AAVC_AAVC_A4_Comunicacao_P.pdf;
  •   Caldas, A.C. (2000). A herança de Franz Joseph Gall – O cérebro ao Serviço do Comportamento Humano. Amadora: Mc Graw Hill;
  •     Correia, M. (2006) A epidemiologia dos AVC em Portugal. Saúde Pública. Acedido em 26 de novembro de 2013, http://www.spavc.org/Imgs/content/article_42/sp5.pdf;
  •   Direcção-Geral da Saúde (2006). Programa Nacional de Prevenção das Doenças Cardiovasculares. Acedido em 26 de novembro de 2012, em http://www.acs.min-saude.pt/files/2007/12/circularnormativadgs03dspcs060206.pdf;
  •     Jacques, A. & Cardoso, M. (2011). Acidente Vascular Cerebral e sequelas fonoaudiológicas: atuação em área hospitalar. Revista Neurociências, 19 (3), 229-236;
  •     Jakubovicz, R. & Cupello, R. (2005). Introdução à Afasia: Diagnóstico e Terapia (7ª Ed.). Rio de Janeiro: Revinter.






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