O
AVC é a principal causa da afasia, sendo também a primeira causa de
morbilidade, invalidez e mortalidade na população portuguesa. Ocorre quando as
células cerebrais morrem ou deixam de funcionar normalmente, pelo que a zona
cerebral afetada deixa de executar a sua função. O AVC pode-se subdividir em
dois tipos:
- AVC isquémico: resulta da obstrução de uma determinada artéria cerebral, responsável pela irrigação sanguínea do cérebro, provocando uma interrupção no fornecimento de oxigénio e de nutrientes.
- AVC hemorrágico: resulta do rompimento de uma determinada artéria cerebral, onde ocorre a extravasão de sangre para fora dos vasos.
(Retirada da Internet) |
Sintomas:
- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Alteração súbita da sensibilidade com sensação de dormência na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
- Dificuldades de articulação, de expressão e/ou de compreensão;
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
- Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos.
Fatores
de risco:
(As imagens do esquema foram retiradas da Internet) |
Estes fatores conduzem ao
envelhecimento precoce e aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC. Deve
optar-se sempre pela prevenção, adotando um estilo de vida saudável, de forma a
evitar possíveis incapacidades que poderão comprometer a qualidade de vida de
um determinado indivíduo.
Quais
são as alterações decorrentes de um AVC em que o Terapeuta da Fala pode
intervir?
Todas estas alterações
e sentimentos despoletados pelo AVC poderão condicionar a evolução geral do
quadro clínico de um indivíduo, sendo importante ter em atenção estes aspetos.
O Terapeuta da Fala
desempenha um papel importante na otimização das competências comunicativas do
indivíduo, caso se revele necessária a intervenção deste. Além disso,
juntamente com uma equipa multidisciplinar assume funções que visam a recuperação
do indivíduo e a reintegração do mesmo no contexto familiar e social.
Bibliografia:
- Associação AVC [AAVC]. (s.d.). Problemas de Comunicação Após um Acidente Vascular Cerebral. Acedido em 26 de novembro de 2013, em http://associacaoavc.pt/images/downloads/pdfs/AAVC_AAVC_A4_Comunicacao_P.pdf;
- Caldas, A.C. (2000). A herança de Franz Joseph Gall – O cérebro ao Serviço do Comportamento Humano. Amadora: Mc Graw Hill;
- Correia, M. (2006) A epidemiologia dos AVC em Portugal. Saúde Pública. Acedido em 26 de novembro de 2013, http://www.spavc.org/Imgs/content/article_42/sp5.pdf;
- Direcção-Geral da Saúde (2006). Programa Nacional de Prevenção das Doenças Cardiovasculares. Acedido em 26 de novembro de 2012, em http://www.acs.min-saude.pt/files/2007/12/circularnormativadgs03dspcs060206.pdf;
- Jacques, A. & Cardoso, M. (2011). Acidente Vascular Cerebral e sequelas fonoaudiológicas: atuação em área hospitalar. Revista Neurociências, 19 (3), 229-236;
- Jakubovicz, R. & Cupello, R. (2005). Introdução à Afasia: Diagnóstico e Terapia (7ª Ed.). Rio de Janeiro: Revinter.
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